A UNICAMP tem respondido de imediato à crise de saúde sem precedentes que o Brasil tem passado neste momento. Não somente através da disponibilidade do maior hospital SUS da região, mas também cientificamente. A Universidade se pauta pelos três sustentáculos basilares: ensino – pesquisa – extensão. A excelência da UNICAMP em cada um desses pilares é reconhecida nacional e internacionalmente, destacando-se particularmente na pós-graduação e na pesquisa, campos em que detém os melhores indicadores por docente do país. Em momentos de grave crise como a que temos vivido com a pandemia do COVID-19, a ciência é o recurso natural da população. É nestes momentos que são cobradas soluções urgentes dos cientistas para a contenção da doença, para o desenvolvimento de vacinas e outras medidas preventivas e terapêuticas, bem como para a mitigação de danos. E a ciência sempre responde nestas horas. Desde a deflagração do problema de forma exponencial no Brasil, a equipe liderada pelo Prof. José Luiz Módena do Instituto de Biologia da UNICAMP elaborou um teste para detecção do COVID-19, como alternativa aos laboratórios de referência, visando testar o maior número de pacientes no menor tempo possíveis. Em paralelo, diversos docentes da UNICAMP, liderados pelos Professores Módena e Marcelo Mori, organizaram uma força-tarefa, dividida em sete diferentes frentes: Diagnóstico, Ensaios Clínicos, Modelagem e Epidemiologia, Pesquisa Científica Básica, Captação de Recursos, Divulgação Científica e Articulação Administrativa. Com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e da Secretaria Executiva de Comunicação (SEC), a força tarefa se expandiu congregando dezenas de docentes e pesquisadores de diversas áreas que também vinham se articulando para enfrentar o desafio que a pandemia nos impôs. Estão sendo incorporadas à força tarefa iniciativas importantes na área engenharia que vinham sendo conduzidas a todo vapor no Centro de Engenharia Biomédica (CEB), sob a coordenação do Prof. Leonardo Abdalla Elias. O CEB tem atuado junto ao HC de Unicamp e demais áreas da saúde em dar suporte, manutenção e recuperação de equipamentos hospitalares sofisticados e essenciais no contexto da COVID-19 como, por exemplo, respiradores artificiais, monitores multiparamétricos, bombas de infusão e cardioversores. O Laboratório de Biofabricação (Biofabris), coordenado pelo Prof. Rubens Maciel, vem contribuindo com o desenvolvimento e fabricação de máscaras, aventais e outros equipamentos de proteção individual para uso médico-hospitalar. Um grupo de docentes do Instituto de Química, por sua vez, se dispôs a integrar a força tarefa atuando em duas frentes principais: diagnóstico e acompanhamento, via técnicas analíticas, e na produção de materiais anti-sépticos.
